O movimento pela Área de Controle Integrado – ACI Cargas, a Aduana de Dionísio Cerqueira, nos sete primeiros meses do ano, se manteve em oscilação, alternando meses com movimento superior e outros inferior ao mês anterior.
Em julho, o movimento cresceu, tanto no total financeiro das importações e exportações, quanto na quantidade de caminhões e de documentos.
Os dados fazem parte da planilha mensal de movimento, divulgada pela Receita Federal de Dionísio Cerqueira.
CORRENTE FINANCEIRA
Em julho de 2015, a corrente financeira (importações mais exportações) pela Aduana, foi de US$ 45.117.000,00 (cerca de R$ 160 milhões). Esse valor foi 10,364% superior ao movimento de junho, que somou US$ 40.880.009,00, mas foi 20,856% inferior ao movimento de julho do ano passado, que somou U$$ 57.006.300,00.
O movimento acumulado nos sete primeiros meses de 2015 soma US$ 298.983.599,00 (cerca de R$ 1,057 bilhão). O total é 19,695% menor que o total do mesmo período de 2014, que somou US$ 372.305.008,00 (cerca de R$ um bilhão, trezentos e quinze milhões, ao câmbio de hoje).
Nos sete primeiros meses de 2015, US$ 150.272.000,00 foram de exportações brasileiras, o que equivale a 50,260% do total do movimento, e US$ 148.711.599,00 foram de importações brasileiras, implicando em 49,740% do total.
Mantendo-se a média dos sete primeiros meses deste ano, o movimento de 2015 ficaria na casa dos US$ 512 milhões (cerca de um bilhão e oitocentos milhões de reais).
Esse valor ficaria 21,130% menor que o total de 2014, que foi de US$ 649.164,37,00 (cerca de dois bilhões, duzentos e noventa milhões de reais, ao câmbio de hoje).
O maior movimento da história da ACI-Cargas foi em 2012, com US$ 830.368.094,00 (cerca de dois bilhões, novecentos e trinta milhões de reais, ao câmbio de hoje).
VEÍCULOS
Em julho desse ano, 1.236 caminhões passaram pela Aduana de Dionísio Cerqueira, 13,186%, maior que o total de junho, que somou 1.180 caminhões.
O total acumulado nos sete primeiros meses de 2015 é de 7.976 caminhões, número 6,550% menor que o total do mesmo período de 2014, que foi de 8.535 caminhões.
Nos sete primeiros meses de 2015, foram 2.764 caminhões com exportações e 5.212 caminhões com importações.
Mantendo-se a atual média, ao final de 2015, o total de caminhões ficaria na casa de 13.673. O total seria 6,879% menor que o total de 2014, que foi de 14.683 caminhões.
O dado curioso, a se manter essa média, é que desde o ano 2000, quando 12.262 caminhões passaram pela Aduana, não acontecia um total de veículos assim tão baixo.
O maior movimento de caminhões pela Aduana de Dionísio Cerqueira foi no ano de 2010, quando 22.412 carretas passaram pelo porto seco, quase nove mil caminhões a mais que em 2015, se essa média se mantiver até o final do ano.
O fato dos valores de importação e exportação brasileiras, pela Aduana, ser praticamente iguais, mas a diferença no total de caminhões de importação e de exportação ser grande, deve-se ao fato de que pelo porto seco cerqueirense, as importações brasileiras são mais de produtos primários, ao passo que as exportações são mais de produtos industrializados e frigorificados.
DOCUMENTOS
Em julho desse ano, 1.236 documentos de importação e exportação foram desembaraçados pela Receita Federal, 12,261% maior que o total de junho, que somou 1.101 documentos.
O total acumulado nos sete primeiros meses de 2015 é de 7.954 papéis, número 3,822% menor que o total do mesmo período de 2014, que foi de 8.270 documentos.
Nos cinco primeiros meses de 2015, foram 3.093 documentos de exportação e 4.861 documentos de importação.
Mantendo-se a atual média, ao final de 2015, o total de documentos desembaraçados pela Receita Federal ficaria na casa de 13.635. O total seria 3,504% menor que o total de 2014, que foi de 14.130 papéis.
O maior movimento de documentos pela Aduana de Dionísio Cerqueira foi no ano de 2011, quando 20.605 papéis foram desembaraçados pela Receita Federal.
Fonte: Luiz Carlos Gnoatto