Educação Financeira

quarta, 13 de outubro de 2021

CRIANÇAS E DINHEIRO: ESPECIALISTA MOSTRA CAMINHOS PARA EDUCAÇÃO FINANCEIRA DOS PEQUENOS

Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP lista sugestões para que pais e responsáveis ajudem seus filhos a lidarem melhor com o dinheiro desde cedo. Crianças de até sete anos de idade não devem ganhar mesada

Fonte: Portal Contábeis – Imagem Ilustrativa

 

Envolver todos os integrantes da família no planejamento do orçamento é um dos requisitos para manter as finanças saudáveis, segundo especialistas no assunto.

O que muita gente não sabe, no entanto, é que esse processo não inclui somente os adultos.

A educação financeira para crianças e adolescentes ajuda no controle das contas da casa e prepara os pequenos para lidarem melhor com seu próprio dinheiro no futuro.

Para Márcia Silva, gerente de investimentos na Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP, uma oportunidade de falar sobre dinheiro de modo didático é incluir crianças e adolescentes em atividades como a programação de uma viagem, a compra de um carro ou, até mesmo, de um presente. Essas tarefas ajudam a dar uma noção melhor dos limites do dinheiro.

“A criança é muito imediatista, tudo o que ela quer, quer na hora. A partir do momento que você explica para ela o que ela pode e o que não pode, financeiramente, ela começa a entrar no universo da educação financeira”, diz a especialista.

A Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP acredita que aprender sobre educação financeira na infância faz toda a diferença em toda a vida adulta, pois ajuda a formar pessoas mais conscientes com o uso do dinheiro.

Pensando em como auxiliar os pais nos primeiros passos de investimentos para seus filhos e, também, na abordagem do tema junto às crianças, a gerente de investimentos listas algumas dicas importantes que podem ser implementadas a qualquer instante no núcleo familiar.

 

ABRIR UMA CONTA

Essa atividade ajuda no empoderamento financeiro da criança.

Ter um cartão de débito para saques faz a criança entender o valor do dinheiro, o que é limite e saber o que pode ou não comprar.

Já uma poupança dá para a criança a ideia de economizar para longo prazo, para um objetivo maior.

 

PREVIDÊNCIA PRIVADA

Assim que o CPF do bebê é emitido, já é possível contratar um plano de previdência privada, que pode ser usado tanto para a aposentadoria futura como para outros fins.

O objetivo, aqui, é o planejamento de longo prazo, para a vida adulta.

O estudo sempre deve ter o maior peso para o investimento da criança. Ou seja, um bom destino é custear intercâmbios ou para pagamentos de cursos ou faculdade.

A recomendação, nesse caso, é fazer um plano PGBL – Plano Garantidor De Benefício Livre, que tem isenção de imposto após dez anos de aplicação e o aporte mínimo é de R$ 50,00 por mês.

É indicado que, pelo menos, uma vez por ano, seja feito uma contribuição com valor maior do que o de costume.

 

MESADA

Crianças de até sete anos de idade não devem ganhar mesada.

Até esta fase, o indicado é que o ganho seja por meritocracia. Por exemplo: a cada tarefa determinada e realizada pela criança são acumulados pontos que serão convertidos em dinheiro.

A partir dos sete anos, as crianças podem receber mesada.

Além do valor fixo mensal, os pais podem incrementar uma quantia extra mantendo a recompensa pelos méritos, conforme regras determinadas para a nova fase da criança.

Depois dos dez anos, as regras referentes ao ganho de pontuação já estão estabelecidas e, nesse caso, o ganho por meritocracia deve ser descontinuado.

Recomenda-se ainda que para uma mesada de R$ 150,00, por exemplo, deve-se separar R$ 50,00 para investir.

Já o restante deve ser colocado em conta poupança para gastos da criança durante o mês.

Fonte: Portal Contábeis

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