Infraestrutura

sábado, 12 de fevereiro de 2022

ENTIDADES DO OESTE REFORÇAM IMPORTÂNCIA DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA

Ascoagrin participou da reunião, que teve também a participação do diretor geral do DNiT, da vice governadora de Santa Catarina e de representantes de instituições e entidades catarinenses

Fonte: Comunicação FACISC

 

Cobrar investimentos e conhecer as ações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) na região Oeste de Santa Catarina, foi objetivo de reunião, na quinta-feira, 10 de fevereiro.

O encontro online, teve a participação do diretor geral do DNIT, Antônio Leite dos Santos Filho; do superintendente regional do DNIT em Santa Catarina, Ronaldo Carioni Barbosa; e da vice-governadora catarinense, Daniela Reinehr, que articulou a reunião.

O integrante do Conselho Superior da Associação Empresarial da Fronteira – Ascoagrin e integrante da diretoria da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – FACISC, Marcos Voltolini, também participou do encontro.

Participaram ainda, representantes da ACIC, do Centro Empresarial de Chapecó (CEC), da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), da FAESC, da FACISC, da Fecomércio, de diversas Associações Comerciais e Industriais do Oeste e Extremo Oeste e outras lideranças da região.

 O evento também foi resultado de uma agenda cumprida pelo presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó - ACIC, Lenoir Broch, na última semana, em Florianópolis.

O encontro foi reflexo, ainda, do Manifesto do Oeste, lançado pela ACIC e outras cinco entidades (CEC, Faesc e as vice-presidências regionais da Fiesc, Facisc e Fecomércio) em janeiro passado.

O diretor geral do DNIT, Santos Filho, explanou sobre o orçamento da União.

“Nos últimos anos, estamos atuando com 20% a 30% do que seria necessário. Neste ano, para atender todas as obras, seria preciso R$ 18 bilhões. Só para manutenção seriam gastos R$ 9,5 bilhões, mas nosso orçamento anual é de R$ 6 bilhões”, relatou, ao acrescentar que Santa Catarina não perdeu recursos.

“A previsão inicial para o Estado era de R$ 373,37 milhões. Foram feitos acréscimos e um veto nas emendas de comissão, mesmo assim, o orçamento final ficou em R$ 452,94 milhões, ou seja, R$ 79 milhões a mais que o previsto”.

O diretor do DNIT citou obras em andamento nas BRs 163, 158, 282, 470 e 280.

Para o primeiro semestre deste ano estão previstas as entregas da restauração em pavimento rígido da BR-163 entre São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira, da conclusão de terceiras faixas na BR-282 e da restauração da BR-282 entre Chapecó e São Miguel do Oeste.

Ao ser questionado sobre o trecho da BR-282, entre Chapecó e Irani, Santos Filho informou que a contratação do projeto para a duplicação deve ocorrer neste semestre.

Quanto aos radares, explicou que existe uma determinação judicial que precisa ser cumprida e que o DNIT está tentando viabilizar a mudança da velocidade nos que são de 40 km/hora.

O presidente da ACIC, Leonir Broch, destacou que as necessidades do oeste são antigas e explanou sobre alguns números da economia.

O agronegócio é responsável por mais de 60 mil empregos diretos e mais de 480 mil indiretos. O agro é responsável por 31% do PIB do Estado e por 70% das exportações catarinenses.

No ano passado, o setor gerou R$ 3,4 bilhões em movimento econômico.

“Temos uma cadeia produtiva enorme e competente. Além do agro, há diversos outros setores que também são pujantes e exportam”, salientou.

Para o presidente da ACIC, ficou evidente a falta de recursos para as necessidades de infraestrutura em todo o País.

“Para que os governos federal e estadual tenham mais recursos e capacidade de investimento, é preciso fazer as reformas estruturantes, como a tributária e a administrativa. Enquanto isso, é interessante que deem condições para que a iniciativa privada promova as reformas necessárias, como as obras em rodovias e ferrovias. A possibilidade de privatização nesse momento é necessária”, enfatizou Broch.

A vice governadora, Daniela Reinehr, salientou que as entidades também podem cobrar dos deputados para que façam emendas parlamentares para investimentos em infraestrutura.

“A reunião foi importante para esclarecer ruídos de comunicação. Atualmente, existe um diferencial nas obras de infraestrutura: espera-se concluir um lote, é feito o pagamento para a empresa que executou e parte-se para o próximo, ou seja, existe um cronograma físico e financeiro que otimiza os trabalhos. Precisamos atuar de maneira conjunta e transparente”, enfatizou Daniela.

Fonte: Comunicação FACISC

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