Mudanças

sexta, 02 de junho de 2017

CONSELHO VAI REVISAR CLT E TEXTO DA REFORMA TRABALHISTA

Conselho Nacional do Trabalho foi lançado nesta quinta-feira e é formado por 30 membros

 

O governo lançou nesta quinta-feira, 1º de junho, um órgão que poderá propor, ao presidente Michel Temer, que vete alguns pontos da reforma trabalhista, caso o projeto seja aprovado no Senado.

Criado há mais de 20 anos, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, o Conselho Nacional do Trabalho vai ser instituído oficialmente, com 30 membros, sendo 10 representantes do governo, dez dos trabalhadores e dez dos patrões.

Segundo o Ministério do Trabalho, uma das missões do colegiado será “revisar” a septuagenária Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que o conselho poderá analisar o projeto da reforma trabalhista e propor modificações no texto, mesmo depois do aval dos senadores. O texto já foi aprovado pela Câmara.

“O governo como um todo vai avaliar o texto que for aprovado, para ver a viabilidade de aceitar as sugestões dos senadores e outras modificações. O governo verá se poderá atender ou não aquilo que o Congresso propuser”, afirmou Nogueira.

Sobre o atraso, em uma semana, na tramitação do texto na Comissão de Assuntos Econômicos – CAE, do Senado, Nogueira disse que os parlamentares têm deliberado o projeto de “modernização” de legislação trabalhista em seu “devido tempo e maturidade”.

Segundo ele, as reformas serão aprovadas, porque há consciência de todos, trabalhadores, empregadores e classe política, de que o País precisa modernizar sua legislação para introduzir sua economia no cenário global, gerar empregos e combater a desigualdade social.

O Conselho Nacional do Trabalho ainda deverá tratar da questão do fim da obrigatoriedade do imposto sindical, um dos pontos da reforma.

O ministro já se posicionou contrário ao fim do desconto obrigatório de um dia de trabalho para os sindicatos, mas afirmou que o governo não entrará nessa questão e que há outras formas de os sindicatos se financiarem.

Políticas de fomento à geração de empregos também devem ser discutidas pelo conselho.

Segundo Nogueira, o número de 14 milhões de desempregados no País não é fruto do último ano de governo, mas de gestões anteriores.

Ele destacou a criação de vagas nos meses de fevereiro e abril. E garantiu que, “daqui para frente”, o Brasil vai atingir números menores de desemprego.

“A geração de empregos será consequência das medidas que o governo tem tomado”, afirmou, destacando a retomada da confiança no País e a agenda de reformas do Executivo.

 

Fonte: Estadão

Fonte: Fonte: Estadão

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