Mudanças
sábado, 15 de setembro de 2018
SETOR DE SERVIÇOS NÃO ENTRARÁ NAS MUDANÇAS DO PIS/COFINS
Proposta de reforma será encaminhada ao Congresso após as eleições de outubro, de acordo com Eduardo Guardia, ministro da Fazenda
Fonte: Diário do Comércio
Foto: Imagem Ilustrativa
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, reafirmou, nesta quinta-feira, 13 de setembro, que o setor de Serviços ficará fora da proposta de reforma do PIS/Cofins, que o governo pretende encaminhar ao Congresso, após as eleições de outubro.
"Estamos trabalhando na simplificação de PIS/Cofins", disse o titular da Fazenda, em discurso proferido na premiação Empresas Mais, promovida pelo Grupo Estado.
"A reforma exclui o setor de serviços, que poderá seguir no cumulativo".
Guardia também afirmou que a pasta tentará resolver a complexidade do PIS/Cofins ao restante da economia.
Ele defendeu que é preciso fazer a reforma dos dois tributos antes de avançar, futuramente, ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que unificaria diversos tributos, como prometem a maioria dos candidatos à Presidência da República.
O ministro também fez comentários sobre a ideia do governo de antecipar a proposta, prometida por quase todos os candidatos, de transferir para os dividendos e Juros sobre o Capital Próprio (JCP) a tributação que hoje incide sobre o lucro das empresas.
"A carga tributária das empresas, ao redor de 34%, está muito acima da média internacional, mas temos um problema fiscal enorme e não podemos abrir mão de receita", declarou o ministro.
"Teremos que fazer uma rediscussão de como tributamos as empresas. Nosso entendimento é que temos que olhar em conjunto com JCP e tributação de dividendos. Se reduz aqui, tem que aumentar em algum lado", afirmou Guardia.
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