PIB

sexta, 04 de dezembro de 2020

APÓS PIB DO 3º TRIMESTRE, GOVERNO DIZ QUE 'ESCUDO' CONTRA EFEITOS DA PANDEMIA DEVE SER 'DESARMADO'

Segundo a área econômica, recuperação da atividade pavimenta caminho para que a economia continue avançando sem auxílios governamentais

 

Fonte: Por Alexandro Martello, G1 / globo.com

Foto: Imagem Ilustrativa

 

A Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Economia, informou, na quinta-feira, 3 de dezembro, que o "escudo de políticas sociais", criado para amenizar os impactos econômicos e sociais da pandemia, deve ser "desarmado".

Segundo a área econômica, o fim de auxílios governamentais abrirá espaço para a agenda de reformas estruturais e medidas de ajuste das contas públicas que, na visão da secretaria, são o "único meio para que a recuperação se mantenha "pujante".

A avaliação foi divulgada após o anúncio, na quarta-feira, 2 de dezembro, do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, que registrou um crescimento de 7,7% na comparação com os três meses anteriores.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, a economia brasileira saiu da chamada "recessão técnica", caracterizada pelo tombo do PIB por dois trimestres seguidos.

“A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito neste semestre, pavimentou o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais", avaliou o Ministério da Economia.

Segundo o governo, a retomada da atividade e do emprego registrada nos últimos meses compensará a redução dos auxílios, previstos para terminar em dezembro deste ano.

"Outro fator positivo será a melhora das condições financeiras que continuarão impulsionando a atividade, principalmente com a retomada da agenda de reformas", acrescentou.

De acordo com o Ministério da Economia, o fraco crescimento do PIB nos últimos anos é uma consequência da baixa produtividade, fruto da má alocação de recursos na economia brasileira.

"Desta forma, o único caminho que poderá gerar a elevação do bem-estar dos brasileiros serão medidas que consolidem o lado fiscal de nossa economia e corrijam a má alocação de recursos, aumentem a produtividade e incentivem a expansão do setor privado", concluiu.

Fonte: G1 / globo.com

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