Auxílio

quinta, 07 de maio de 2020

SIMPLES: RECEITA DEVE DISTRIBUIR DINHEIRO PARA PEQUENOS EMPRESÁRIOS

Ministro Paulo Guedes anunciou que estuda programa para distribuir dinheiro para empresas do Simples Nacional

 

Fonte: Portal Contábeis / contaberis.com.br

Foto: Imagem ilustrativa (credito: Luiz Carlos Gnoatto)

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que está montando um programa, com a Receita Federal ,para distribuir dinheiro para as empresas do Simples Nacional.

Segundo Guedes, se andar, a proposta beneficiará os pequenos empresários que pagam à Receita e que precisaram fechar as portas por causa da pandemia de covid-19.

De acordo com Guedes, a ideia é que a própria Receita entre em contato com os 3,2 milhões de cadastrados.

“[O empresário] vai poder ir ao banco da escolha dele e receber até 30% do faturamento mensal, por três meses”, disse o ministro.

Guedes voltou a dizer que a retomada da economia só virá por meio do investimento privado e que o governo precisará de grande solidariedade frente à pandemia da covid-19.

 

Medidas Coronavírus

Guedes também citou outras medidas que já foram tomadas para amenizar os efeitos da crise do Coronavírus.

Entre elas:

Microcrédito para pequenos empresários: “será para empresas com faturamento até R$ 360 mil por ano, vai ser um fundo de mais ou menos R$ 16 bilhões. Os elegíveis nessa faixa são, aproximadamente 3,2 milhões de empresas”;

Auxílio emergencial: “temos de nos ajudar. Não é possível que um brasileiro, uma brasileira, não tenha como pegar os R$ 600,00 que estão à sua espera, porque ninguém se dá o trabalho de ajudar […] nossa capilaridade é muito profunda, a Caixa tem 26 mil agências no Brasil inteiro e cada cidadezinha tem uma Caixa. Ou seja, se a pessoa for à agência, acaba conseguindo pegar o dinheiro. Mas ela precisa saber que o dinheiro está lá, à disposição”;

Fopas (Folha de Pagamento de Salário): segundo o ministro, o programa de suplementação salarial “funcionará por 3 meses e servirá para empresários que não demitirem funcionários e que tiverem empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões. Este fundo terá R$ 40 bilhões, sendo R$ 34 bilhões do governo e R$ 6 bilhões dos bancos”;

FGI (Fundo de Garantia de Investimentos): “nós ainda estamos estudando, não chegamos à definição do tamanho. Mas ele vai garantir até 20% das perdas das empresas [com faturamento anual acima de R$ 10 milhões] durante a crise. E depois a quarta camada, que é a mais alta e também a mais complexa, as grandes empresas e os setores críticos”.

De acordo com o ministro, esse plano será feito com a ajuda do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico).

Fonte: Portal Contábeis

Galeria de Fotos