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quinta, 04 de junho de 2020

ASCOAGRIN, LA FRONTERA E SEBRAE/PR REALIZAM PESQUISA ESPECÍFICA PARA AS EMPRESAS DA TRIFRONTEIRA

O levantamento apresentará uma ampla visão de todo o contexto empresarial da trifronteira, os prejuízos, queda nas vendas, demissões, entre outros, causados pela paralização decorrente da pandemia provocada pelo coronavírus

 

Fonte e foto: entrevista da presidente da Ascoagrin, Raquel Schwab, ao Jornal da Manhã, pela Rádio Fronteira / Edição Luiz Carlos Gnoatto

 

A Associação Empresarial da Fronteira - Ascoagrin, com o apoio Sebrarae/PR e o grupo La Frontera, está realizando uma pesquisa, para avaliar a real situação das empresas nos municípios da trifronteira.

A pesquisa apresentará uma ampla visão de todo o contexto empresarial da trifronteira, os prejuízos, queda nas vendas, demissões, entre outros, causados pela paralização decorrente da pandemia provocada pelo coronavírus.

A pesquisa mostrará quais foram os segmentos que tiveram crescimento, quais se mantiveram estáveis e quais tiveram redução durante a paralização.

Mostrará os impactos na arrecadação e se as empresam pensam em demitir daqui para frente, o tempo de atuação de cada empresa, se as empresas que estão a mais tempo no mercado conseguiram se manter, os impactos da redução da comercialização transfronteiriça, com o fechamento da Aduana de Turistas, além de diversas outras situações.

O levantamento, junto aos empresários da trifronteira, será feito até o final da semana que vem, 13 de junho, quando então os dados serão compilados e apresentados à sociedade.

Para responder a pesquisa, os interessados devem acessar o link: https://forms.gle/mcffWmUWT1nC9U8Z6

Também podem entrar em contato com a Ascoagrin, pelo telefone 49-3644.1103, ou acessar as páginas da Ascoagrim no Facebook e no Instagram.

A pesquisa pode ainda ser acessada pelo Facebook da Rádio Fronteira.

Segundo a presidente da Ascoagrin, Raquel Schwab, trata-se de um importante estudo, que irá nortear os empresários para a retomada efetivas das atividades.

“Os empresários precisam se reinventar a partir de agora e nós, enquanto Associação Empresarial, estamos ao lado dos empresários nesse momento. O momento de paralização passou e nós, podendo avaliar essas informações, poderemos traçar soluções e novas metas para nossas empresas, através de capacitação e planejamento. Para que essa retomada possa ser efetiva, precisamos trabalhar com a realidade e a partir dela termos pensamentos práticos e positivos para termos uma retomada gradativa e eficiente”, afirmou.

Raquel explicou que o Sebrae, no Paraná e em Santa Catarina, bem as federações empresariais, Facisc (SC) e Faciap (PR) já realizaram pesquisas similares, mas que mostram a realidade nos respectivos estados.

“Enquanto diretoria, achamos fundamental trazer essa pesquisa para a nossa realidade, levando em conta os diferenciais que nossa região de fronteira tem, uma trifronteira na qual somo um e não podemos estar separados”.

A pesquisa vai medir e entender o que está acontecendo, efetivamente, aqui na trifronteira, qual o impacto real dessa paralização nas empresas e quais as medidas que podem ser tomadas.

A presidente ressaltou que a partir do resultado dessa pesquisa, os empresários terão uma visão ampla e concreta e poderão ter um melhor direcionamento de como irão trabalhar e o que será necessário fazer.

“Não apenas os empresários, mas também par as instituições financeiras, que são nossos parceiros e nossos associados, que poderão ter uma ideia do que pode ser elaborado e traçar planos e metas específicas para a trifronteira. No início de todo esse processo de pandemia, muito se falou, por parte dos governos, de ajuda para as empresas e para os empresários, de facilitação de financiamentos e outras alternativas, muitas das quais não chegaram até os empresários das pequenas cidades, dentro daquilo que se espera”.

Raquel Schwab afirmou que o momento é de desafio, mas que ele precisa ser visto como aliado e não como inimigo.

“Solicitamos que todos os empresários da tifronteira, brasileiros e argentinos, respondam a pesquisa, que segue até o dia 13 de junho, para então tomarmos as medidas decorrentes”, concluiu Raquel.

Fonte: Luiz Carlos Gnoatto

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