Comercio Internacional

quarta, 26 de julho de 2017

JUNHO TEVE O MAIOR MOVIMENTO MENSAL NA ADUANA EM 2017

Crescimento se deu na corrente financeira, no volume de cargas e no total de documentos

 

O movimento, pela Aduana de Dionísio Cerqueira, cresceu em junho deste ano, registrando os melhores números de 2017, na avaliação mensal do movimento.

O crescimento se deu tanto na corrente financeira (importações mais exportações), quando no total de cargas e de documentos.

As planilhas de movimento, divulgadas mensalmente pela Receita Federal, são feitas com os valores em dólar. Para a conversão dos valores em real, foi usado o câmbio de 21 de julho, o dia em que esta matéria foi editada, quando o dólar valia R$ 3,137.

 

Corrente Financeira

O movimento, pela Área de Controle Integrado - ACI Cargas, a Aduana de Dionísio Cerqueira, em junho deste ano, somou US$ 38.276.098,00 (cerca R$ 120 milhões).

O valor foi 2,594% maior que o movimento de maio, que somou US$ 37.308.911,00 (cerca de R$ 117 milhões).

Do total de junho deste ano, US$ 24.755.957,00 (cerca de R$ 77 milhões) referem-se a exportações brasileiras, o que equivale a 64,674 % do total do movimento.

As importações brasileiras, em junho, somaram US$ 13.520.141,00 (cerca de R$ 42 milhões), o que equivale a 35,674% do total mensal.

O total acumulado, nos três primeiros meses de 2017, é de US$ 203.734.852,00 (cerca de R$ 640 milhões).

O valor é 22,875% menor que o valor do mesmo período em 2016, que somou US$ 264.160.000,00 (cerca de R$ 828 milhões).

A se manter essa média, ao final de 2017, a corrente financeira da Aduana ficaria na casa dos US$ 408 milhões (cerca de 1 bilhão, duzentos e oitenta milhões de reais), e ficaria 23,890% abaixo do movimento de 2016, que somou US$ 536.065.262,00 (cerca de um bilhão, seiscentos e oitenta milhões de reais) 

O maior movimento financeiro da história da Aduana foi registrado no ano de 2012, e somou US$ 830.368.094,00 (cerca de dois bilhões e seiscentos milhões de reais).

 

Veículos

Quanto ao volume de cargas, em junho deste ano, 1.186 caminhões passaram pela Aduana cerqueirense.

O total foi 5,422% maior que o total verificado no mês anterior, maio de 2017, que somou 1.125 caminhões.

Do total de cargas de junho deste ano, os produtos exportados pelo Brasil, através da Aduana, ocuparam 593 caminhões. Já os produtos importados pelo Brasil através da Aduana, somaram 563 caminhões.

O total acumulado nos seis primeiros meses de 2017 é de 5.919 cargas.

O número é 24.358% menor que o total do mesmo período em 2016, que somou 7.825 caminhões.

Mantendo-se essa média, ao final do ano, 11.838 cargas teriam passado pela Aduana, o que seria praticamente a metade do maior total anual já registrado no porto seco, e ficaria 21,556% abaixo do total de 2016, que foi de 15.091 caminhões.

O maior volume de cargas da história da Aduana foi registrado no ano 2010, quando 22.412 carretas passaram pela Aduana de Dionísio Cerqueira.

 

Documentos

Quanto à quantidade de documentos de importação e exportação, em junho deste ano, 1.200 papeis foram desembaraçados pela Receita Federal de Dionísio Cerqueira.

O total foi 7,142% maior que o total do mês anterior, maio de 2017, que somou 1.120 papéis.

Do total de documentos de junho deste ano, os produtos exportados pelo Brasil, através da Aduana, tiveram 637 papéis liberados. Já os produtos importados pelo Brasil através da Aduana, somaram 563 papéis.

O total acumulado nos seis primeiros meses de 2017 é de 6.024 documentos liberados.

O número é 27,430% menor que o total do mesmo período em 2016, que somou 8.305 documentos liberados.

Se o total de documentos de 2017 manter essa média, ao final do ano, 12.054 documentos seriam desembaraçados pela Receita Federal local, número que seria 27,0257% menor que o total de 2016, quando 15.866 documentos foram desembaraçados pelo Receita Federal na Aduana cerqueirense.

O recorde de documentos de importação e exportação pela Aduana de Dionísio Cerqueira foi em 2011, quando a Receita Federal desembaraçou 20.605 documentos.

 

Foto: JBC Real Color

Fonte: Luiz Carlos Gnoatto.:

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