Economia
segunda, 08 de fevereiro de 2021
AUXÍLIO EMERGENCIAL DEVERÁ CHAMAR BÔNUS DE INCLUSÃO PRODUTIVA EM NOVA RODADA
Além da mudança de nome, o programa vai atender menos brasileiros que no ano passado e vai pagar R$ 200,00. A proposta é incluir mais brasileiros no Bolsa Família
Fonte: portal Contábeis
Foto: Imagem Ilustrativa
O governo avalia uma possível volta do auxílio emergencial, mais focada em uma parte da população.
Além da mudança sobre a abrangência do programa, também está prevista a mudança de nome do programa.
Uma das ideias é que o auxílio emergencial passe a se chamar “Bônus de Inclusão Produtiva”, já apelidado nos bastidores de “BIP”.
Outra mudança que deve acontecer nessa possível nova rodada do benefício é a redução do valor que foi pago durante o ano passado.
O governo prevê que o BIP seja no valor de R$ 200,00, quantia muito menor do que os R$ 600,00 pagos no começo da pandemia.
Em relação a quantidade de brasileiros que serão atendidos com a nova versão, a equipe econômica vai propor restringir o pagamento do benefício a cerca de 30 milhões de pessoas, metade dos 64 milhões que receberam o auxílio nas primeiras rodadas.
A proposta da pasta é incluir mais brasileiros no Bolsa Família, que deve ter o benefício médio aumentado dos atuais R$ 190,00 para pouco mais de R$ 200,00 e, assim, focar o novo auxílio em um outro recorte social.
CLÁUSULA DE CALAMIDADE
Apesar da proposta do novo auxílio já estar sendo estruturada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer que o Congresso aprove antes uma “cláusula de calamidade” junto à chamada PEC do Pacto Federativo, para permitir que as despesas fiquem fora do teto de gastos e, assim, o projeto sair do papel.
O ministro da Economia fez questão de ponderar esse pedido nas conversas que teve na semana passada com os novos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Com o fim da validade da “PEC de Guerra”, aprovada em 2020 para autorizar gastos fora da regra do teto, Guedes quer aprovar uma nova salvaguarda, para evitar questionamentos jurídicos ao governo.
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