Projeções

quarta, 23 de setembro de 2020

MERCADO ELEVA ESTIMATIVA DE INFLAÇÃO E REDUZ QUEDA DO PIB

Projeção foi ampliada de 1,94% para 1,99%, mas ainda está abaixo do piso da meta do BC, segundo o Boletim Focus. Já o recuo da economia foi ajustado de 5,11% para 5,05%

 

Fonte: Por Agência Brasil / Diário do Comércio

Foto: Imagem Ilustrativa

 

Economistas do mercado financeiro, consultados pelo Banco Central, alteraram as estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - a inflação oficial do país), que passou de 1,94% para 1,99% em 2020.

Há um mês, a projeção estava em 1,71%. Mas, apesar do aumento, a estimativa ainda está abaixo do piso da meta de inflação (2,5%) que deve ser perseguida pelo BC, segundo o Boletim Focus de segunda-feira 21 de setembro, publicação semanal divulgada pelo banco com projeções dos principais indicadores econômicos.

Para 2021, a estimativa de inflação foi mantida em 3,01%. 

A previsão para 2022, e 2023 também não teve alteração: 3,50% e 3,25%, respectivamente.

A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. 

Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.

 

PIB

Já a previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada para baixo novamente, e caiu de 5,11% para 5,05%.

Com a retomada gradual da economia, para o próximo ano, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é de 3,50, a mesma previsão há 17 semanas consecutivas. 

Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua projetando expansão de 2,50% do PIB.

 

SELIC

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2% ao ano, pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

O mercado financeiro estima que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano. 

Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 2,5% ao ano. 

Para o fim de 2022, a previsão é 4,5% ao ano e para o final de 2023, 5,63%.  

 

DÓLAR

A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,25, ao final deste ano. 

Para o fim de 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5,00

Fonte: Diário do Comércio

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