Segurança

segunda, 28 de maio de 2018

ASCOAGRIN E POLÍCIA FEDERAL PROMOVEM PALESTRA SOBRE DINHEIRO FALSO

Palestra orientou os presentas sobre a identificação dos itens de segurança das cédulas de Real

Texto: Márcio Bona/Portal Tri – Edição; Luiz Carlos Gnoatto/Jornal da Fronteira.

Fotos: Luiz Carlos Gnoatto

A Associação Comercial e Empresarial de Barracão, Bom Jesus do Sul e Dionísio Cerqueira – Ascoagrin, em parceria com a Delegacia de Polícia Federal de Dionísio Cerqueira, realizaram, na noite de quinta-feira passada, 24 de maio, uma palestra sobre dinheiro falso.

A palestra foi ministrada foi ministrada pelo escrivão da Delegacia de Polícia Federal de Dionísio Cerqueira, José Monteiro, e teve como foco, instruir os participantes sobre como identificar os elementos de segurança nas cédulas de Real.

Em torno de 100 pessoas, entre empresários e funcionários, participaram do evento.

Ciclos de Ocorrências

Conforme o escrivão, a Polícia Federal argumenta que existem altos e baixos na ocorrência de crime de falsificação, de acordo com eventos que o país vive, como as Olimpíadas ou a Copa do Mundo, por exemplo, quando a presença de estrangeiros é grande.

“Agora, na região, houve aumento de circulação de dinheiro falso. Não é nada preocupante para a sociedade, não é um caos, mas houve um pequeno aumento. Por isso a prevenção e a capacitação sobre como identificar os itens de segurança nas notas, facilitando, assim, a identificação de cédulas falsa, é fundamental”, afirmou.

Redes Sociais

O escrivão da PF destacou que é cada vez mais comum visualizar anúncios de participantes de grupos de vendas online, em redes sociais como Facebook, Whatsapp e Twitter, que oferecem cédulas de dinheiro falso.

“A cédula falsa também tem sido ofertada nas redes sociais porque ficou mais fácil de ser encontrada, a comunicação melhorou. No entanto, tudo aquilo que se faz no ambiente digital deixa ‘pegada’, que será identificada pela polícia, e essa pessoa sofrerá as consequências legais”, afirmou Monteiro.

Investigação

Na região, a Polícia Federal observou o incremento da oferta de cédulas falsas, mas trata-se de pessoas que adquirem as cédulas em outros lugares e repassam na região.

“Até o momento não temos evidência de que está havendo falsificação na região, mas sim, as pessoas trazem cédulas falsas de outras regiões e as repassam aqui em nossa região”.

José Monteiro afirmou que a delegacia de Polícia Federal de Dionísio Cerqueira tem várias investigações estão em andamento.

Cuidados

Conforme Monteiro, o primeiro cuidado que deve se ter ao pegar uma nota é observar sua textura.

“A nota verdadeira, independente do valor, partes lisas e partes com uma série de relevos sentidos pelo tato. Existe a marca d’água, imagens em ‘quebra cabeça’, que vistas sob a luz mostram o valor da nota; existem elementos que aparecem quando olhados com a nota ao nível dos olhos; existe também o fio de segurança, na vertical, par anotas de R$ 20,00, R$ 50,00 e R$ 100,00. São mais de 10 itens de segurança que garantem que a cédula não é falsa, e todos devem estar familiarizados com eles e saber identifica-los”, explicou.

Aplicativo

O site do Banco Central (http://www.bcb.gov.br) disponibiliza informações com detalhes sobre os elementos de segurança.

Existe também o aplicativo “Dinheiro Brasileiro”, que é do Banco Central, disponível para iOS e Android.

É só baixar o aplicativo no celular e em caso de dúvidas, abre o aplicativo e fotografa a nota, e então elo mostra todos os itens de segurança da nota, que poderão ser identificados pela pessoa.

“Os falsificadores têm se aperfeiçoado à medida em que as tecnologias avançam, mas jamais conseguirão fabricar uma cédula falsa com todos os itens de segurança. Então é importante que a pessoa tenha consciência do maior número de itens, para que ela possa evitar o sucesso de um falsificador que conseguiu imitar um ou alguns dos itens de segurança”, ressaltou Monbteiro.

Ele explicou que muitas vezes a sociedade pensa na Polícia Federal apenas com o caráter repressivo.

“Mas a Polícia Federal tem também sua ação social, de orientação e de prevenção, como é o caso desta palestra”, concluiu o escrivão da PF, José Monteiro.